quinta-feira, 11 de abril de 2013

Adentrando o mundo do Porto: Insígnia Reserva Tawny

    O Vinho do Porto sempre fora uma espécie de território místico e desconhecido para mim, assim como os demais vinhos fortificados. Talvez por mera falta de oportunidade, talvez por temer a aura de opulenta seriedade que circunda esse estilo de bebidas, que vêm, não raro, escoltadas por charutos e coisas do gênero, passei ao largo das fantásticas experiências que podem ser proporcionadas por essa criação britânico/portuguesa. Por falar nisso, uma das mais interessantes características do Vinho do Porto é justamente simbolizar a proximidade entre as monarquias britânica e portuguesa no início do século XVIII. Nesse sentido, o Porto nada mais é do que a expressão enológica do Tratado de Methuen de 1703.
   Não pretendo e nem seria capaz de destrinchar, aqui, todas as múltiplas categorizações e classificações que o Porto pode receber. Basta sabermos que esse Tawny Reserva da gigante Vallegre passa algum tempo a mais em madeira do que os Tawny normais, fato que fica evidente ao apreciarmos seu visual ocre, alaranjado. No nariz, temos uma profusão de diferentes elementos: ferrugem, couro, baunilha, café. Mesmo à temperatura ambiente, o álcool não chega a incomodar. Em boca, temos açúcar mascavo, caramelo, alcaçuz. Aveludado, xaroposo e elegante, uma delícia. Eis aí uma ótima maneira de adentrar o fantástico mundo do Porto!

Elis Bastani Ribeiro disse...

Mas já está acabando o vinho!

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